domingo, 5 de outubro de 2014

05/Outubro - 27 domingo do tempo comum - "Fomos Escolhidos para dar Frutos no Mundo!"

Evangelho (Mateus 21,33-43)

Aleluia, aleluia, aleluia.

Eu vos escolhi foi do meio do mundo, a fim de que deis um fruto que dure. Eu vos escolhi foi do meio do mundo. Amém! Aleluia, aleluia! (Jo 15,16).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, Jesus disse aos sumo sacerdotes e aos anciãos do povo: 21 33 "Ouvi outra parábola: havia um pai de família que plantou uma vinha. Cercou-a com uma sebe, cavou um lagar e edificou uma torre. E, tendo-a arrendado a lavradores, deixou o país.
34 Vindo o tempo da colheita, enviou seus servos aos lavradores para recolher o produto de sua vinha.
35 Mas os lavradores agarraram os servos, feriram um, mataram outro e apedrejaram o terceiro.
36 Enviou outros servos em maior número que os primeiros, e fizeram-lhes o mesmo.
37 Enfim, enviou seu próprio filho, dizendo: ‘Hão de respeitar meu filho’.
38 Os lavradores, porém, vendo o filho, disseram uns aos outros: ‘Eis o herdeiro! Matemo-lo e teremos a sua herança!’
39 Lançaram-lhe as mãos, conduziram-no para fora da vinha e o assassinaram.
40 Pois bem: quando voltar o senhor da vinha, que fará ele àqueles lavradores?"
41 Responderam-lhe: "Mandará matar sem piedade aqueles miseráveis e arrendará sua vinha a outros lavradores que lhe pagarão o produto em seu tempo".
42 Jesus acrescentou: "Nunca lestes nas Escrituras: ‘A pedra rejeitada pelos construtores tornou-se a pedra angular; isto é obra do Senhor, e é admirável aos nossos olhos?’
43 Por isso vos digo: ser-vos-á tirado o Reino de Deus, e será dado a um povo que produzirá os frutos dele".
Palavra da Salvação.

Comentário ao Evangelho
QUANDO SE AGE DE FORMA INSENSATA

A relação entre Jesus e a liderança judaica de sua época foi muito tensa e problemática. O Mestre se dava conta da profunda rejeição de que era vítima. Percebia que seus adversários opunham-se à sua pregação. Diante disto, era inútil esperar deles uma mudança de mentalidade que os direcionasse para o Reino.

Jesus questionou a indisposição dos sacerdotes e dos anciãos do povo contra ele. A parábola da vinha mostra que eles herdaram uma mentalidade muito antiga em Israel. Há muito tempo, Deus vinha esperando de seu povo atitudes compatíveis com sua fé. Os servos, enviados para receberem o lucro devido aludem aos que, ao longo dos tempos, tinham vindo em nome de Deus, para conclamar o povo para a conversão e exigir uma mudança radical de vida. Contudo, foram rejeitados. O envio do filho, identificado com Jesus, foi a última tentativa por parte do dono da vinha. O fato de ser o herdeiro da vinha teve seu peso: também ele foi assassinado.

A recusa resultou em aniquilação dos primeiros arrendatários e a cessão da vinha a outro povo que a fizesse frutificar. A insensatez dos líderes do tempo de Jesus custou-lhes caro. Eles não perceberam que era preciso agir logo e dar frutos, antes que fosse tarde demais. A tolerância divina teve seus limites.
Fonte: www.domtotal.com.br

domingo, 28 de setembro de 2014

28/Setembro - 26 domingo do tempo comum - "Não devemos prometer e sim ter mais ações!!"

Evangelho (Mateus 21,28-32)

Aleluia, aleluia, aleluia.
Minhas ovelhas escutam a minha voz, minha voz estão elas a escutar; eu conheço, então, minhas ovelhas, que me seguem, comigo a caminhar! (Jo 10,27)

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
21 28 Disse Jesus: "Que vos parece? Um homem tinha dois filhos. Dirigindo-se ao primeiro, disse-lhe: ‘Meu filho, vai trabalhar hoje na vinha’.
29 Respondeu ele: ‘Não quero’. Mas, em seguida, tocado de arrependimento, foi.
30 Dirigindo-se depois ao outro, disse-lhe a mesma coisa. O filho respondeu: ‘Sim, pai!’ Mas não foi.
31 Qual dos dois fez a vontade do pai?" "O primeiro", responderam-lhe. E Jesus disse-lhes: "Em verdade vos digo: os publicanos e as meretrizes vos precedem no Reino de Deus!
32 João veio a vós no caminho da justiça e não crestes nele. Os publicanos, porém, e as prostitutas creram nele. E vós, vendo isto, nem fostes tocados de arrependimento para crerdes nele".
Palavra da Salvação.

Comentário ao Evangelho

Jesus, tendo sido questionado pelos chefes religiosos, membros do Sinédrio (cf. 15 dez), passa à ofensiva e lhes propõe uma parábola simples, sem grandes detalhes.

Na parábola, um dos filhos, de início, rejeitou o pedido do pai para ir trabalhar na vinha, porém depois fez conforme o pai pedira. O outro filho concordou logo, mas, efetivamente, não o fez. Agora é Jesus quem pergunta aos chefes judeus: "Qual dos dois fez a vontade do pai?".

Diante da resposta dos chefes, reconhecendo que foi o primeiro filho quem fez a vontade do pai, Jesus volta a colocar em evidência o testemunho de João Batista: os chefes religiosos judeus não fizeram a vontade do Pai ao rejeitarem o caminho da justiça anunciado por João. Porém os excluídos, publicanos e prostitutas, que eram considerados pecadores, fizeram a vontade do Pai quando creram e aderiram a João.

O próprio João Batista, dirigindo-se a estes chefes, proclamara: "Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira que está para vir? Produzi, então frutos de arrependimento e não penseis que basta dizer: ´Temos por pai a Abraão´"... (Mt 3,7b-9). É contundente e profundamente subversiva a sentença final de Jesus: "Em verdade vos digo que os publicanos e as prostitutas vos precedem no Reino de Deus". Porque os publicanos e as prostitutas acreditaram em João, mas os chefes de Israel, não.

Fonte: www.domtotal.com.br

domingo, 21 de setembro de 2014

21/Setembro - 25 domingo do tempo comum - "Mandai-nos Trabalhar em Vossa Vinha!"

Evangelho (Mateus 20,1-16)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Vinde abrir o nosso coração, Senhor; ó Senhor, abri o nosso coração, e então do vosso filho a palavra poderemos acolher com muito amor! (At 16,14).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, 20 1 Jesus contou esta parábola a seus discípulos: "Com efeito, o Reino dos céus é semelhante a um pai de família que saiu ao romper da manhã, a fim de contratar operários para sua vinha.
2 Ajustou com eles um denário por dia e enviou-os para sua vinha.
3 Cerca da terceira hora, saiu ainda e viu alguns que estavam na praça sem fazer nada.
4 Disse-lhes ele: ‘Ide também vós para minha vinha e vos darei o justo salário’.
5 Eles foram. À sexta hora saiu de novo e igualmente pela nona hora, e fez o mesmo.
6 Finalmente, pela undécima hora, encontrou ainda outros na praça e perguntou-lhes: ‘Por que estais todo o dia sem fazer nada?’
7 Eles responderam: ‘É porque ninguém nos contratou’. Disse-lhes ele, então: ‘Ide vós também para minha vinha’.
8 Ao cair da tarde, o senhor da vinha disse a seu feitor: ‘Chama os operários e paga-lhes, começando pelos últimos até os primeiros’.
9 Vieram aqueles da undécima hora e receberam cada qual um denário.
10 Chegando por sua vez os primeiros, julgavam que haviam de receber mais. Mas só receberam cada qual um denário.
11 Ao receberem, murmuravam contra o pai de família, dizendo:
12 ‘Os últimos só trabalharam uma hora e deste-lhes tanto como a nós, que suportamos o peso do dia e do calor’.
13 O senhor, porém, observou a um deles: ‘Meu amigo, não te faço injustiça. Não contrataste comigo um denário?
14 Toma o que é teu e vai-te. Eu quero dar a este último tanto quanto a ti.
15 Ou não me é permitido fazer dos meus bens o que me apraz? Porventura vês com maus olhos que eu seja bom?’
16 Assim, pois, os últimos serão os primeiros e os primeiros serão os últimos".
Palavra da Salvação.

Comentário ao Evangelho

As parábolas narrativas são caracterizadas por sua extensão e por seus detalhamentos. Esta de hoje é exclusiva de Mateus. No cenário aparecem o dono da vinha, imagem característica na tradição de Israel, e os trabalhadores desocupados na praça, cena característica de uma cidade grega. Uma parábola dá margem a uma pluralidade de interpretações. Estes "desocupados" não eram indolentes, mas curtiam a amargura da busca de um trabalho para a sobrevivência diária, excluídos pelo sistema social. Comumente se vê na parábola a expressão da simples generosidade do proprietário que convocou os operários. Com pena dos últimos, decidiu dar-lhes o mesmo que aos outros. Outra interpretação pode ser a compreensão do significado do trabalho. O trabalho não é mercadoria que se vende, avaliado pela eficiência do trabalhador que produz. O trabalho é o meio de subsistência das pessoas e da família, bem como é serviço à comunidade, pela partilha de seus frutos. Todos têm direito ao essencial para a sua sobrevivência. Na parábola, a todos foi dado o necessário para a sobrevivência de um dia, independentemente da quantidade de sua produção. O fruto do trabalho é uma extensão do próprio trabalhador. A venda deste fruto por um salário é uma alienação da dignidade do trabalhador e da trabalhadora. É vender uma parte do seu ser, uma extensão de seu próprio corpo, para a acumulação de riqueza e prazer de outro. A conversão da injustiça para a justiça é o seguimento do caminho de Deus (primeira leitura) que leva à prática de uma cidadania no resgate da dignidade humana e da vida (segunda leitura).
Fonte: www.domtotal.com.br

domingo, 14 de setembro de 2014

14/Setembro - 24 domingo do tempo comum - "Exaltação da Santa Cruz!"

Evangelho (João 3,13-17)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos, porque pela cruz remistes o mundo!

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
3 13 “Ninguém subiu ao céu senão aquele que desceu do céu, o Filho do Homem que está no céu.
14 Como Moisés levantou a serpente no deserto, assim deve ser levantado o Filho do Homem,
15 para que todo homem que nele crer tenha a vida eterna.
16 Com efeito, de tal modo Deus amou o mundo, que lhe deu seu Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.
17 Pois Deus não enviou o Filho ao mundo para condená-lo, mas para que o mundo seja salvo por ele”.
Palavra da Salvação.

Comentário ao Evangelho
SALVOS PELA CRUZ
A expressão “exaltação da cruz” deve ser corretamente compreendida para se evitar mal entendidos. Erraria quem a interpretasse como uma apologia do sofrimento, privando-a do contexto em que se deu na vida de Jesus.
O diálogo com Nicodemos ajuda-nos a encontrar o sentido da cruz, no conjunto do ministério do Mestre. Evocando a serpente de bronze erguida por Moisés no deserto, Jesus afirmava ser necessário que ele também fosse elevado para salvar os que haveriam de crer nele. Como a serpente de bronze era penhor de vida para o povo pecador que a contemplava no alto do mastro, o mesmo aconteceria com o Messias. A força salvadora do Filho erguido na cruz era uma clara manifestação da presença do Pai em sua vida. Afinal, na cruz, o Filho revelava sua mais absoluta fidelidade ao Pai. Por se recusar a não trilhar o caminho traçado pelo Pai, teve de se confrontar com a terrível experiência de sofrer a morte dos malfeitores. Assim, tornou-se fonte de salvação.
A exaltação da cruz tem por objetivo glorificar Jesus por seu testemunho de adesão incondicional ao querer do Pai. Só é capaz deste gesto quem acolheu a salvação de que é portadora, e deseja mostrar-se agradecido a Jesus, por tamanha prova de amor. Quem se dispõe a abrir o coração e deixar a cruz dar seus frutos de vida e salvação, irá beneficiar-se do amor infinito que o Pai demonstrou pela humanidade pecadora.

Oração
Pai, ao exaltar a cruz de teu Filho Jesus, quero abrir meu coração para que ela frutifique em mim, renovando minha disposição de ser totalmente fiel a ti.

Fontes: www.domtotal.com.br
www.laboratoriodafe.net

domingo, 7 de setembro de 2014

09/Setembro - 23 domingo do tempo comum - "Corrigir com Amor para Crescer!"

Evangelho (Mateus 18,15-20)
Aleluia, aleluia, aleluia.
O Senhor reconciliou o mundo em Cristo, confiando-nos sua palavra; a palavra da reconciliação, a palavra que hoje, aqui, nos salva (2Cor 5,19).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 18 15 "Se teu irmão tiver pecado contra ti, vai e repreende-o entre ti e ele somente; se te ouvir, terás ganho teu irmão.
16 Se não te escutar, toma contigo uma ou duas pessoas, a fim de que toda a questão se resolva pela decisão de duas ou três testemunhas.
17 Se recusa ouvi-los, dize-o à Igreja. E se recusar ouvir também a Igreja, seja ele para ti como um pagão e um publicano.
18 Em verdade vos digo: tudo o que ligardes sobre a terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes sobre a terra será também desligado no céu.
19 Digo-vos ainda isto: se dois de vós se unirem sobre a terra para pedir, seja o que for, consegui-lo-ão de meu Pai que está nos céus.
20 Porque onde dois ou três estão reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles".
Palavra da Salvação.

Comentário ao Evangelho
CORRIGIR COM DISCERNIMENTO
É preciso agir com extremo discernimento, quando se trata de afastar um membro da comunidade do convívio fraterno. Em geral, as lideranças da comunidade são tentadas a deixar-se levar por critérios irrelevantes, revelando-se injustos contra quem cometeu uma falta. Uma decisão deste porte não pode depender de preconceitos ou do que pensam os líderes. Importa somente fazer a vontade de Deus.
A comunidade cristã deve rezar e refletir muito, antes de excomungar alguém. Sua decisão deve corresponder ao pensamento de Jesus. Por isso, é necessário evitar que a reunião onde se toma uma tal decisão se assemelhe a um tribunal onde se submete a pessoa a um juízo inclemente. O melhor lugar para se decidir isso é a assembléia eucarística. A ela se refere a afirmação do Senhor: "Onde dois ou três estão reunidos em meu nome, estou ali, no meio deles". Neste caso, trata-se de uma reunião bem específica, na qual a comunidade põe-se de acordo para pedir a luz divina, antes de decidir sobre a sorte do membro que errou. Se a comunidade pede com sinceridade, poderá estar certa de ser atendida pelo Pai.
A decisão comunitária, se tomada seriamente, terá o aval de Deus. Ou seja, se o membro for desligado da comunidade terrestre, será também desligado da comunidade celeste. O Pai confirma o veredicto da comunidade que agiu com discernimento.

Oração
Espírito de seriedade, livra-nos da leviandade e, afastar da comunidade os membros que erraram. Pelo contrário, que o façamos após a devida ponderação diante do Senhor.
 
Fonte: www.domtotal.com.br

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Setembro/2014 - Mês da Bíblia

Discípulos Missionários a partir do Evangelho de Mateus é o tema proposto para o Mês da Bíblia de 2014, partindo das prioridades do Projeto de Evangelização “O Brasil na missão continental” e os aspectos fundamentais do processo de discipulado: o encontro com Jesus Cristo, a conversão, o seguimento, a comunhão fraterna e a missão.
O lema é “Ide, fazei discípulos e ensinai” (cf. Mt 28,19-20). Ele foi indicado pela Comissão Bíblico Catequética, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), juntamente com as Instituições Bíblicas, entre elas o Serviço de Animação Bíblica.

QUEM É O AUTOR DO EVANGELHO SEGUNDO MATEUS?

O Evangelho foi atribuído a Mateus, pela primeira vez, por um escritor cristão de nome Pápias, no II século E.C.. Pela tradição, Mateus era um publicano, foi um dos Doze Apóstolos (9,9; 10,3) e é identificado com o nome de Levi (Mc 2,14; Lc 5,27). Outros o consideram um escriba e o identificam com a frase presente em Mt 13,52. Porém, hoje sabemos que o Evangelho é fruto de um longo processo de redação e que foi atribuído a Mateus, por ser, certamente, uma pessoa importante para a comunidade. 
Apesar disso, podemos recolher algumas características do autor, nas entrelinhas do evangelho. Provavelmente, tenha sido um judeo-cristão, pois conhecia os costumes, rituais e os métodos judaicos de interpretação dos textos; tem uma grande familiaridade o Antigo Testamento (1,23; 2,6.15.18; 13,14-15) e utiliza expressões próprias da cultura judaica (18,20). Apesar de seguir várias passagens do Evangelho segundo Marcos, o autor tem um estilo mais sóbrio eliminando detalhes secundários, frases difíceis, expressões repetidas e evita as referências às emoções ou que possam transparecer os limites de Jesus ou dos seus discípulos. Ele também ressalta o aspecto catequético dos milagres.
O evangelho dirige-se, possivelmente, a uma comunidade proveniente do judaísmo, visto que os costumes judaicos não são explicados (15,2; 23,5), nem traduz as expressões aramaicas (5,22) e os temas escolhidos estão em sintonia com este contexto judaico, como: o Reino dos Céus, justiça, perfeição, entre outros.
QUANDO? ONDE FOI ESCRITO? COM QUAL FINALIDADE?

O Evangelho segundo Mateus, provavelmente foi escrito entre os anos 80 a 90 E.C. Muitos estudiosos afirmam que o autor conhecia o Evangelho segundo Marcos e se serviu do mesmo para elaborar o seu texto. Quanto ao local no qual o evangelho foi escrito, existia uma primeira proposta de situá-lo na Palestina, baseada na hipótese de um original em hebraico ou aramaico do Evangelho, porém é uma hipótese que vem sendo fortemente questionada. A segunda hipótese, praticamente aceita, é de situá-lo na Síria, em Antioquia. 
O evangelho tem primeiramente a finalidade de demonstrar que Jesus é o Messias prometido pelos profetas e pelas promessas presentes no Antigo Testamento. Uma segundo objetivo é de fortalecer a fé cristã das comunidades, nesse momento marcado por conflitos, tensões e de crise para aquelas e aqueles cristãos, que ainda estavam estruturalmente ligados à comunidade judaica. 
ESTRUTURA DO EVANGELHO

 A primeira parte inicia com a genealogia de Jesus, o relato da sua infância, a pregação de João Batista, o Batismo e as Tentações (1,1-4,11). 
Na segunda parte, Jesus anuncia a finalidade da sua missão (4,12-16), o chamado e a missão dos quatro primeiros discípulos (4,18-25) e o “discurso da Montanha” (5-7). 
A terceira parte, capítulos 8-10, relata várias curas intercaladas com outras narrativas e discursos como: as exigências da vocação apostólica (8,18-22), a vocação de Mateus, a discussão sobre os motivos que levam Jesus a participar das refeições com os pecadores e a polêmica sobre o jejum (9,9-17) e a compaixão por ver uma multidão“ cansada e abatida como ovelhas sem pastor” (9,35-38). Conclui-se com o chamado “discurso missionário” (10).
Entre as controvérsias sobre quem é Jesus, o autor revela a relação entre Jesus e o Pai (11,25-30), a opção pelos pequenos e sobre a verdadeira família de Jesus (12,46-50). Esta quarta parte é concluída com um discurso em forma de parábolas, tendo como tema o Reino dos Céus (13).
A quinta parte (14-20) traz novamente relatos de milagres, as multiplicações dos pães e as controvérsias com os fariseus, saduceus e cobradores de impostos. Esta parte é marcada por uma relação mais estreita com os discípulos e é quando Jesus trata sobre o grande desafio que é viver em comunidade (18) e os perigos que impedem um verdadeiro seguimento de Jesus. Apresenta, ainda, os três anúncios da Paixão (16,21; 17,22-23; 20,17-19) e a profissão de fé de Pedro (16,13-20).
Com a entrada de Jesus em Jerusalém inicia-se a sexta parte, marcada por conflitos entre Jesus, os chefes dos sacerdotes, os anciãos e os movimentos religiosos da época. Há ainda dois discursos: um sobre o comportamento dos escribas e fariseus e o não acolhimento dos profetas enviados por Deus (23,37-38) e o outro sobre o fim dos tempos, chamado discurso escatológico, em forma de parábolas. 
A última ceia, paixão, morte e alguns relatos sobre a ressurreição, estão presentes na sétima parte, finalizando com o envio dos discípulos e a certeza da sua presença constante, até os fins dos tempos (26-28).

Fonte: www.paulinas.org.br

domingo, 31 de agosto de 2014

31/Agosto - 22 domingo do tempo comum - "Tome Sua Cruz e Siga-me.!"

Evangelho (Mateus 16,21-27)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Que o Pai do Senhor Jesus Cristo nos dê do saber o espírito; conheçamos, assim, a esperança à qual nos chamou, como herança! (Ef 1,17)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
16 21 Desde então, Jesus começou a manifestar a seus discípulos que precisava ir a Jerusalém e sofrer muito da parte dos anciãos, dos príncipes dos sacerdotes e dos escribas; seria morto e ressuscitaria ao terceiro dia.
22 Pedro então começou a interpelá-lo e protestar nestes termos: “Que Deus não permita isto, Senhor! Isto não te acontecerá!”
23 Mas Jesus, voltando-se para ele, disse-lhe: “Afasta-te, Satanás! Tu és para mim um escândalo; teus pensamentos não são de Deus, mas dos homens!”
24 Em seguida, Jesus disse a seus discípulos: “Se alguém quiser vir comigo, renuncie-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me.
25 Porque aquele que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas aquele que tiver sacrificado a sua vida por minha causa, recobrá-la-á.
26 Que servirá a um homem ganhar o mundo inteiro, se vem a prejudicar a sua vida? Ou que dará um homem em troca de sua vida?...
27 Porque o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai com seus anjos, e então recompensará a cada um segundo suas obras”.
Palavra da Salvação.

Comentário ao Evangelho
Jesus vinha exercendo seu ministério na Galiléia, onde se misturavam gentios e colônias judaicas, e nas regiões gentílicas vizinhas. Agora, tendo chegado bem ao norte, em Cesaréia de Filipe, como que dando por encerrado seu ministério nestas regiões, Jesus toma a decisão de voltar ao sul e, atravessando a Galiléia, seguir o caminho de Jerusalém. Nesta nova etapa de seu ministério, Jesus decide fazer seu anúncio libertador e vivificante diretamente entre as multidões de fieis do judaísmo que acorriam a Jerusalém, para atenderem ao preceito religioso de cumprir o dever de celebrar a Páscoa. Esta era a principal festa religiosa da tradição de Israel, e era a ocasião de todos os fieis, particularmente os que moravam em regiões mais distantes, trouxessem suas ofertas e dízimos anuais ao Templo. Jesus tinha consciência de que os chefes das sinagogas e do Templo de Jerusalém tinham a intenção de, em algum momento oportuno, matá-lo. A pregação e a prática libertadora de Jesus suscitara o ódio destes chefes, que tinham garantidos sua autoridade e seu poder a partir da Lei opressora, elaborada ao longo da tradição de Israel. Agora, a ida a Jerusalém poderia ser fatal. Contudo Jesus não renuncia ao propósito de anunciar ao mundo, sem restrições, o projeto de Pai, de libertar o mundo de toda opressão e promover a vida plena para todos. Jesus, então, fala aos discípulos sobre as provações que o aguardam em Jerusalém. Ë o chamado "anúncio da Paixão". Este "anúncio" pode ter dois sentidos. Na perspectiva messiânica é o sofrimento necessário redentor, de acordo com a tradição do Primeiro Testamento. Porém pode significar a comum prática repressora dos poderosos deste mundo que não toleram e procuram destruir todo aquele que promove a libertação do povo oprimido, tal como foi Jesus em toda sua vida. Mateus, em seu evangelho, faz um contraste. Pedro, ao identificar Jesus com o Cristo, tinha uma revelação de Deus, era proclamado como pedra da Igreja, a as portas do inferno não prevaleceriam sobre ela (cf. 7 ago.). Agora, ao rejeitar o confronto de Jesus em Jerusalém, não tem a compreensão das coisas de Deus, é pedra de tropeço, e satanás. Jesus convida os discípulos a consagrarem sua vida à causa da justiça e da vida. Seduzidos pelo chamado de Jesus (primeira leitura), empenham-se em renovar as estruturas deste mundo conformando-o a tudo que é bom, justo, e agradável a Deus (segunda leitura).
Fonte: www.domtotal.com.br

domingo, 24 de agosto de 2014

24/Agosto - 21 domingo do tempo comum - "O Ministério de Pedro na Igreja!"

Evangelho (Mateus 16,13-20)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei minha Igreja; e os poderes do reino das trevas jamais poderão contra ela! (Mt 16,18)

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
16 13 Chegando ao território de Cesaréia de Filipe, Jesus perguntou a seus discípulos: “No dizer do povo, quem é o Filho do Homem?”
14 Responderam: “Uns dizem que é João Batista; outros, Elias; outros, Jeremias ou um dos profetas”.
15 Disse-lhes Jesus: “E vós quem dizeis que eu sou?”
16 Simão Pedro respondeu: “Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo!”
17 Jesus então lhe disse: “Feliz és, Simão, filho de Jonas, porque não foi a carne nem o sangue que te revelou isto, mas meu Pai que está nos céus.
18 E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela.
19 Eu te darei as chaves do Reino dos céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus”.
20 Depois, ordenou aos seus discípulos que não dissessem a ninguém que ele era o Cristo.
Palavra da Salvação.

Comentário ao Evangelho
Esta narrativa da "confissão de Pedro" é encontrada nos três evangelhos sinóticos, de Marcos, de Mateus e de Lucas. Cada um destes evangelistas imprime uma característica pessoal à sua narrativa. Marcos, que é o primeiro dos evangelhos canônicos a ser escrito, situa a passagem narrada no momento em que Jesus encerra seu ministério entre os gentios da Galiléia e das regiões vizinhas, iniciando o caminho para Jerusalém, em ambiente de exclusividade judaica, onde se dará o confronto final com os chefes de Israel. Marcos se preocupa em mostrar que Jesus rejeita o título messiânico, indicativo de ambição e poder, afirmando-se como o simples e humilde humano, cheio do amor de Deus e comunicador deste amor que dura para sempre. Um sinal de seu despojamento é a sua vulnerabilidade à morte programada pelos chefes do Templo e das sinagogas. Lucas, por sua vez, despreocupa-se com a situação temporal do episódio narrado, colocando-o em um momento de oração de Jesus. Uma das características de Lucas é justamente registrar com freqüência estes momentos de oração. Lucas conclui sua narrativa, como Marcos, registrando a rejeição sumária de Jesus ao título messiânico. No texto de Mateus, acima, encontramos duas de suas características dominantes. Mateus acentua a dimensão messiânica de Jesus e já apresenta sinais da instituição eclesial nascente. Mateus escreve na década de 80, quando os discípulos de Jesus oriundos do judaísmo estavam sendo expulsos das sinagogas que até então frequentavam. Mateus pretende convencer estes discípulos de que em Jesus se realizavam suas esperanças messiânicas moldadas sob a antiga tradição de Israel. Daí o acentuado caráter messiânico atribuído a Jesus por Mateus. Os cristãos, afastados das sinagogas, começam a estruturar-se em uma instituição religiosa própria, na qual a figura de referência é Pedro, já martirizado em Roma. Na menção às chaves do Reino dos Céus conferidas a Pedro, com o poder de ligar e desligar, podemos ver uma recorrência da atribuição das chaves do palácio de Davi a Eliacim, administrador real, que terá o poder de abrir e fechar (primeira leitura). A revelação de Deus, atribuída a Pedro no texto de Mateus, ultrapassa as limitadas formulações da inteligência humana (segunda leitura). Porém, no ato de amor, à semelhança de Jesus, mergulha-se na própria vida divina e eterna.
Fonte: www.domtotal.com.br
www.cantinhodacrianca.com.br

domingo, 17 de agosto de 2014

17/Agosto - 20 domingo do tempo comum - "ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA"

Evangelho (Lucas 1,39-56)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Maria é elevada ao céu, alegram-se os coros dos anjos.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
39 Naqueles dias, Maria se levantou e foi às pressas às montanhas, a uma cidade de Judá.
40 Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel.
41 Ora, apenas Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança estremeceu no seu seio; e Isabel ficou cheia do Espírito Santo.
42 E exclamou em alta voz: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre.
43 Donde me vem esta honra de vir a mim a mãe de meu Senhor?
44 Pois assim que a voz de tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança estremeceu de alegria no meu seio.
45 Bem-aventurada és tu que creste, pois se hão de cumprir as coisas que da parte do Senhor te foram ditas!”
46 E Maria disse: “Minha alma glorifica ao Senhor,
47 meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador,
48 porque olhou para sua pobre serva. Por isto, desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações,
49 porque realizou em mim maravilhas aquele que é poderoso e cujo nome é Santo.
50 Sua misericórdia se estende, de geração em geração, sobre os que o temem.
51 Manifestou o poder do seu braço: desconcertou os corações dos soberbos.
52 Derrubou do trono os poderosos e exaltou os humildes.
53 Saciou de bens os indigentes e despediu de mãos vazias os ricos.
54 Acolheu a Israel, seu servo, lembrado da sua misericórdia,
55 conforme prometera a nossos pais, em favor de Abraão e sua posteridade, para sempre.
56 Maria ficou com Isabel cerca de três meses. Depois voltou para casa”.
Palavra da Salvação.

Comentário ao Evangelho
A GLORIFICAÇÃO DE MARIA
A festa da assunção de Nossa Senhora leva-nos a repensar todo o seu peregrinar neste nosso mundo, pois se trata de celebrar o desfecho de sua caminhada. O fim da existência terrena de Maria consistiu na plenificação de todos os seus anseios de mulher de fé e disponível para servir. A expressão “repleta de graça”, dita pelo anjo, encontrou sua expressão consumada na exaltação dela junto de Deus.
A estreita conexão entre a existência terrena de Maria e a sua sorte eterna foi percebida desde cedo pela comunidade cristã, apesar de a Bíblia não contar os detalhes de sua vida e de sua morte. A comunidade deu-se conta de que Deus assumiu e transformou toda a sua história, suas ações e seu corpo.
O relato evangélico é um pequeno retrato de Maria. Sua condição de mãe do Messias, o “Senhor” esperado pelo povo, proveio da profunda comunhão com Deus e da disponibilidade total em fazer-se sua servidora. Expressou sua fé no canto de louvor – o Magnificat –, no qual proclamou as maravilhas do Deus e as grandezas de seus feitos em favor dos fracos e pequeninos.
A comunhão com Deus desdobrava-se, na vida de Maria, na sua disponibilidade a servir o próximo. A ajuda prestada à prima Isabel é uma pequena amostra do que era a Mãe de Deus no seu dia-a-dia.
Assunta ao céu, Maria experimentou, em plenitude, a comunhão vivida na Terra.
Oração
Pai, conduze-me pelos caminhos de Maria, tua fiel servidora, cuja vida se consumou, sendo exaltada por ti. Que, como Maria, eu saiba me preparar para a comunhão plena contigo.
Fonte: www.domtotal.com.br

domingo, 10 de agosto de 2014

10/Agosto - "19o domingo do tempo comum! Jesus Caminha sobre o Mar!"

Evangelho (Mateus 14,22-33)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Eu confio em nosso Senhor, com fé, esperança e amor; eu espero em sua palavra, Hosana, ó Senhor, vem, me salva! (Sl 129,5)

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
14 22 Logo depois da multiplicação dos pães, Jesus obrigou seus discípulos a entrar na barca e a passar antes dele para a outra margem, enquanto ele despedia a multidão.
23 Feito isso, subiu à montanha para orar na solidão. E, chegando a noite,estava lá sozinho.
24 Entretanto, já a boa distância da margem, a barca era agitada pelas ondas, pois o vento era contrário.
25 Pela quarta vigília da noite, Jesus veio a eles, caminhando sobre o mar.
26 Quando os discípulos o perceberam caminhando sobre as águas, ficaram com medo: "É um fantasma!" disseram eles, soltando gritos de terror.
27 Mas Jesus logo lhes disse: "Tranqüilizai-vos, sou eu. Não tenhais medo!"
28 Pedro tomou a palavra e falou: "Senhor, se és tu, manda-me ir sobre as águas até junto de ti!"
29 Ele disse-lhe: "Vem!" Pedro saiu da barca e caminhava sobre as águas ao encontro de Jesus.
30 Mas, redobrando a violência do vento, teve medo e, começando a afundar, gritou: "Senhor, salva-me!"
31 No mesmo instante, Jesus estendeu-lhe a mão, segurou-o e lhe disse: "Homem de pouca fé, por que duvidaste?"
32 Apenas tinham subido para a barca, o vento cessou.
33 Então aqueles que estavam na barca prostraram-se diante dele e disseram: "Tu és verdadeiramente o Filho de Deus".
Palavra da Salvação.

Comentário ao Evangelho
EM MEIO ÀS TEMPESTADES
A cena evangélica desenrola-se em meio aos ventos, tempestades e ondas encapeladas, que põem em risco a vida dos discípulos, enquanto atravessam o mar da Galiléia. Além disso, é noite! A natureza toda parece ter-se colocado contra o pequeno grupo. O quê fazer neste contexto desesperador, quando todos já haviam sido tomados pelo medo?
A salvação aparece com a chegada de Jesus. Embora a tempestade continue, ele lhes recomenda a não temer, mas confiar. Quando o Mestre está com eles, podem estar seguros de que não perecerão.
A ousadia de Pedro, querendo por à prova o Mestre, acabou em fracasso. Amedrontado pelo vento furioso, começou a afundar. Sua falta de fé levou-o a duvidar da presença do Senhor. Donde o risco de quase ter sido tragado pelas ondas. Só se salvou porque recorreu a Jesus.
Este fato ilustra a vida da comunidade cristã, atribulada por perseguições, verdadeiras tempestades que devem enfrentar. Quando tudo parece concorrer para fazer a comunidade sucumbir, é preciso reconhecer a presença salvadora do Mestre. Até mesmo as lideranças, representadas por Pedro, correm o risco de perder a fé. Atitude arriscada, que pode levar a todos de roldão. Só é possível salvar-se, recorrendo a Jesus: "Senhor, salva-nos!"
Oração
Espírito de entrega nas mãos de Deus, nos momentos de tempestade, faze-me perceber a presença salvadora de quem pode impedir-me de sucumbir.
Fonte: www.domtotal.com.br
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domingo, 3 de agosto de 2014

03/Agosto - "18o domingo do tempo comum! Multiplicação dos Pães e dos Peixes!"

Evangelho (Mateus 14,13-21)
Aleluia, aleluia, aleluia.
O homem não vive somente de pão, mas vive de toda palavra que sai da boca de Deus, e não só de pão. Amém. Aleluia, aleluia! (Mt 4,4)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, quando soube da morte de João Batista 14 13 Jesus partiu dali numa barca para se retirar a um lugar deserto, mas o povo soube e a multidão das cidades o seguiu a pé.
14 Quando desembarcou, vendo Jesus essa numerosa multidão, moveu-se de compaixão para ela e curou seus doentes.
15 Caía a tarde. Agrupados em volta dele, os discípulos disseram-lhe: "Este lugar é deserto e a hora é avançada. Despede esta gente para que vá comprar víveres na aldeia".
16 Jesus, porém, respondeu: "Não é necessário: dai-lhe vós mesmos de comer".
17 Mas, disseram eles, "nós não temos aqui mais que cinco pães e dois peixes".
18 "Trazei-mos", disse-lhes ele.
19 Mandou, então, a multidão assentar-se na relva, tomou os cinco pães e os dois peixes e, elevando os olhos ao céu, abençoou-os. Partindo em seguida os pães, deu-os aos seus discípulos, que os distribuíram ao povo.
20 Todos comeram e ficaram fartos, e, dos pedaços que sobraram, recolheram doze cestos cheios.
21 Ora, os convivas foram aproximadamente cinco mil homens, sem contar as mulheres e crianças.
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
DÊEM-LHES DE COMER!
A ordem dada aos discípulos - "Dêem-lhes de comer!" - pode ter-lhes soado como uma ironia. Havia condições de saciar uma multidão, reunida num lugar deserto para escutar Jesus? Não seria mais lógico despedi-la para que pudesse comprar alimentos nas aldeias vizinhas?
A ordem do Mestre parecia impossível de ser executada. Contudo, começou a ser superada, quando os discípulos apresentaram a quantidade de alimento disponível: cinco pães e dois peixes. Bastou-lhes colocá-los à disposição de todos, para que ninguém voltasse para casa faminto.
Assim aconteceu! Num gesto quase litúrgico, Jesus tomou os pães e os peixes, ergueu os olhos para os céus, abençoou-os, partiu-os, deu-os aos discípulos e estes, à multidão. A pequena porção de alimento começou a ser condividida. E todos comeram até à saciedade. E mais, sobraram doze cestos cheios, apesar da enorme quantidade de gente.
Este episódio contém um claro ensinamento. O problema da fome resolve-se com a partilha. Se tivessem ido às aldeias, quem tivesse dinheiro e fosse mais esperto, fartar-se-ia. Quanto aos pobres e os menos ágeis ficariam em desvantagem, permanecendo famintos.
Esta situação é incompatível com o Reino, cujo projeto de fraternidade supera todo tipo de desigualdade.
Oração
Espírito de fraternidade, não permitas que eu me apegue àquilo que possuo, quando tantas pessoas estão à espera da minha generosidade para sobreviver.
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domingo, 27 de julho de 2014

27/Julho - "17o domingo do tempo comum! Parábola do Tesouro Escondido!"

Evangelho (Mateus 13,44-52 ou 44-46)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Eu te louvo, ó Pai santo, Deus do céu, Senhor da terra: os mistérios do teu reino aos pequenos, Pai, revelas! (Mt 11,25)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos, 13 44 "O Reino dos céus é também semelhante a um tesouro escondido num campo. Um homem o encontra, mas o esconde de novo. E, cheio de alegria, vai, vende tudo o que tem para comprar aquele campo.
45 O Reino dos céus é ainda semelhante a um negociante que procura pérolas preciosas.
46 Encontrando uma de grande valor, vai, vende tudo o que possui e a compra.
47 O Reino dos céus é semelhante ainda a uma rede que, jogada ao mar, recolhe peixes de toda espécie.
48 Quando está repleta, os pescadores puxam-na para a praia, sentam-se e separam nos cestos o que é bom e jogam fora o que não presta.
49 Assim será no fim do mundo: os anjos virão separar os maus do meio dos justos
50 e os arrojarão na fornalha, onde haverá choro e ranger de dentes.
51 Compreendestes tudo isto?" "Sim, Senhor", responderam eles.
52 "Por isso, todo escriba instruído nas coisas do Reino dos céus é comparado a um pai de família que tira de seu tesouro coisas novas e velhas".
Palavra da Salvação.

Comentário ao Evangelho
O ABSOLUTO DO REINO
O centro de convergência da parábola do tesouro escondido e da pérola preciosa encontra-se na decisão do agricultor e do comerciante, de desfazer-se de todos os seus bens para adquirir o bem encontrado, por ser sobremaneira precioso. O bom senso mostrou-lhes a conveniência de investir tudo na aquisição do bem maior. A perda redundaria em ganho, a loucura revelar-se-ia sabedoria.
Assim comporta-se o discípulo em relação ao Reino. Sua descoberta leva-o a redimensionar toda a sua vida, dando um sentido novo a cada um de seus aspectos, subordinando-os ao absoluto do Reino. O discípulo predispõe-se a qualquer sacrifício. Nada lhe parece demasiadamente pesado, quando se trata de colocar o Reino e seus valores no centro de sua existência.
O discípulo vê-se confrontado com a responsabilidade de fazer uma opção que revolucionará toda a sua vida. Nem sempre estará seguro do passo que deverá dar. Daí a possibilidade de se deixar levar pelo medo e pela incerteza. A convicção do discípulo, ao tomar esta decisão, dependerá do modo como foi tocado pelo Reino. Quanto mais profunda for a experiência tanto mais seguro estará o discípulo. Uma experiência superficial dificilmente levará a uma opção radical. Aí se revela quem, de fato, fez-se discípulo do Reino.
Oração
Espírito de radicalidade, reforça minha opção pelo Reino e seus valores, para que eu o coloque sempre mais como o centro de minha vida.


Fonte: www.domtotal.com.br

domingo, 20 de julho de 2014

20/Julho - "16o domingo do tempo comum! Parábola do Joio e do Trigo!"

Evangelho (Mateus 13,24-43 ou 24-30)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Eu te louvo, ó Pai santo, Deus do céu e Senhor da terra: os mistérios do teu reino aos pequenos, Pai, revelas!
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, 13 24 Jesus propôs-lhes outra parábola: "O Reino dos céus é semelhante a um homem que tinha semeado boa semente em seu campo.
25 Na hora, porém, em que os homens repousavam, veio o seu inimigo, semeou joio no meio do trigo e partiu.
26 O trigo cresceu e deu fruto, mas apareceu também o joio.
27 Os servidores do pai de família vieram e disseram-lhe: ‘Senhor, não semeaste bom trigo em teu campo? Donde vem, pois, o joio?’
28 Disse-lhes ele: ‘Foi um inimigo que fez isto!’ Replicaram-lhe: ‘Queres que vamos e o arranquemos?’
29 ‘Não’, disse ele; ‘arrancando o joio, arriscais a tirar também o trigo.
30 Deixai-os crescer juntos até a colheita. No tempo da colheita, direi aos ceifadores: arrancai primeiro o joio e atai-o em feixes para o queimar. Recolhei depois o trigo no meu celeiro’".
31 Em seguida, propôs-lhes outra parábola: "O Reino dos céus é comparado a um grão de mostarda que um homem toma e semeia em seu campo.
32 É esta a menor de todas as sementes, mas, quando cresce, torna-se um arbusto maior que todas as hortaliças, de sorte que os pássaros vêm aninhar-se em seus ramos".
33 Disse-lhes, por fim, esta outra parábola. "O Reino dos céus é comparado ao fermento que uma mulher toma e mistura em três medidas de farinha e que faz fermentar toda a massa".
34 Tudo isto disse Jesus à multidão em forma de parábola. De outro modo não lhe falava,
35 para que se cumprisse a profecia: "Abrirei a boca para ensinar em parábolas; revelarei coisas ocultas desde a criação".
36 Então despediu a multidão. Em seguida, entrou de novo na casa e seus discípulos agruparam-se ao redor dele para perguntar-lhe: "Explica-nos a parábola do joio no campo".
37 Jesus respondeu: "O que semeia a boa semente é o Filho do Homem.
38 O campo é o mundo. A boa semente são os filhos do Reino. O joio são os filhos do Maligno.
39 O inimigo, que o semeia, é o demônio. A colheita é o fim do mundo. Os ceifadores são os anjos.
40 E assim como se recolhe o joio para jogá-lo no fogo, assim será no fim do mundo.
41 O Filho do Homem enviará seus anjos, que retirarão de seu Reino todos os escândalos e todos os que fazem o mal
42 e os lançarão na fornalha ardente, onde haverá choro e ranger de dentes.
43 Então, no Reino de seu Pai, os justos resplandecerão como o sol. Aquele que tem ouvidos, ouça".
Palavra da Salvação.

Comentário ao Evangelho
SUPORTANDO A CONTRADIÇÃO
A parábola do joio e do trigo mostra como devemos, na vida, suportar a coexistência do bem e do mal. É impossível realizar uma clara separação entre eles. A ação concomitante do senhor do campo, semeando a boa semente, e a do seu inimigo, semeando a erva daninha, é inevitável. É preciso contar com esta eventualidade!
Os discípulos foram alertados quanto à tentação de querer arrancar a erva daninha, deixando crescer somente o trigo. Seria arriscado, pois juntamente com a erva má, arrancar-se-ia também a boa. O prejuízo desaconselha uma tal providência.
Diante desta situação, a atitude correta consiste em ter paciência, misericórdia e esperança. Paciência, porque, no final das contas, ficará patente a identidade do bem e do mal, embora, num determinado momento, parecessem semelhantes. Além disto, fica sempre aberta a possibilidade de conversão do pecado para a graça, pois a ação de Deus, no coração humano, supera o nosso entendimento. Misericórdia, porque o discípulo do Reino é chamado a acolher os pecadores, com a mesma benevolência do Pai, sem pretender excluí-los dos benefícios do Reino. Trata-se de uma luta constante para libertá-los da escravidão à qual foram reduzidos pelo pecado. Sem misericórdia, este processo de aproximação será inviável. Esperança, porque o mal está fadado a ser derrotado. Pela força de Deus, o bem terá a última palavra na história humana.
Oração
Espírito de esperança, encha o meu coração de paciência e de misericórdia que me permitam viver as contradições da história, confiante na vitória do bem.
Fonte: www.domtotal.com.br
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domingo, 13 de julho de 2014

13/Julho - "15o domingo do tempo comum! Tempo da Semente e tempo da Colheita!"

Evangelho (Mt 13,1-23 ou 1-9)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Semente é de Deus a palavra, o Cristo é o semeador; todo aquele que o encontra, vida eterna encontrou! (Lc 8,11)

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
13 1 Naquele dia, saiu Jesus e sentou-se à beira do lago.
2 Acercou-se dele, porém, uma tal multidão, que precisou entrar numa barca. Nela se assentou, enquanto a multidão ficava à margem.
3 E seus discursos foram uma série de parábolas.
4 Disse ele: "Um semeador saiu a semear. E, semeando, parte da semente caiu ao longo do caminho; os pássaros vieram e a comeram.
5 Outra parte caiu em solo pedregoso, onde não havia muita terra, e nasceu logo, porque a terra era pouco profunda.
6 Logo, porém, que o sol nasceu, queimou-se, por falta de raízes.
7 Outras sementes caíram entre os espinhos: os espinhos cresceram e as sufocaram.
8 Outras, enfim, caíram em terra boa: deram frutos, cem por um, sessenta por um, trinta por um.
9 Aquele que tem ouvidos, ouça".
10 Os discípulos aproximaram-se dele, então, para dizer-lhe: "Por que lhes falas em parábolas?"
11 Respondeu Jesus: "Porque a vós é dado compreender os mistérios do Reino dos céus, mas a eles não.
12 Ao que tem, se lhe dará e terá em abundância, mas ao que não tem será tirado até mesmo o que tem.
13 Eis por que lhes falo em parábolas: para que, vendo, não vejam e, ouvindo, não ouçam nem compreendam.
14 Assim se cumpre para eles o que foi dito pelo profeta Isaías: ´Ouvireis com vossos ouvidos e não entendereis, olhareis com vossos olhos e não vereis,
15 porque o coração deste povo se endureceu: taparam os seus ouvidos e fecharam os seus olhos, para que seus olhos não vejam e seus ouvidos não ouçam, nem seu coração compreenda; para que não se convertam e eu os sare´.
16 Mas, quanto a vós, bem-aventurados os vossos olhos, porque vêem! Ditosos os vossos ouvidos, porque ouvem!
17 Eu vos declaro, em verdade: muitos profetas e justos desejaram ver o que vedes e não o viram, ouvir o que ouvis e não ouviram.
18 Ouvi, pois, o sentido da parábola do semeador:
19 quando um homem ouve a palavra do Reino e não a entende, o Maligno vem e arranca o que foi semeado no seu coração. Este é aquele que recebeu a semente à beira do caminho.
20 O solo pedregoso em que ela caiu é aquele que acolhe com alegria a palavra ouvida,
21 mas não tem raízes, é inconstante: sobrevindo uma tribulação ou uma perseguição por causa da palavra, logo encontra uma ocasião de queda.
22 O terreno que recebeu a semente entre os espinhos representa aquele que ouviu bem a palavra, mas nele os cuidados do mundo e a sedução das riquezas a sufocam e a tornam infrutuosa.
23 A terra boa semeada é aquele que ouve a palavra e a compreende, e produz fruto: cem por um, sessenta por um, trinta por um".
Palavra da salvação.

Comentário ao Evangelho
A EFICÁCIA DA PALAVRA
A parábola evangélica ilustra a benevolência do Pai, no seu desejo de salvar a todos, sem distinção. Ninguém está, de antemão, excluído da salvação. Tudo dependerá da disposição e do empenho com que se acolhe a comunicação do Pai.
A semente caída à beira do caminho ilustra a atitude de quem se relaciona com o Pai, de maneira superficial e leviana. A que caiu em terreno pedregoso é símbolo de um coração impermeável aos apelos divinos. A que caiu entre os espinhos aponta para os corações preocupados com múltiplas tarefas, a ponto de faltar-lhes tempo para um diálogo amoroso com o Pai. Enfim, a semente lançada em terra fértil simboliza quem se abre para acolher a Palavra de Deus e se deixa transformar por ela.
A eficácia da Palavra de Deus no coração humano revela-se no modo de viver de quem a acolhe. Somente o testemunho de uma vida pautada no amor e na justiça é um indicativo seguro de que a Palavra está produzindo frutos. O percentual - cem, sessenta ou trinta - dependerá do maior ou menor enraizamento da Palavra na vida do discípulo do Reino. Isto irá ser diferente, de pessoa para pessoa. O importante é que a semente não se perca e produza os frutos esperados. O espaço para a generosidade fica sempre aberto. A eficácia da Palavra não tem limites.
Oração
Espírito que faz a Palavra frutificar, transforma meu coração em terra fecunda, onde se produzam frutos de amor e de justiça.
Fonte:www.domtotal.com.br e www.youtube.com

domingo, 6 de julho de 2014

06/Julho - "14o domingo do tempo comum! Os pobres e humildes, preferidos do reino!

Evangelho (Mateus 11,25-30)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Eu te louvo, ó Pai santo, Deus do céu, Senhor da terra; os mistérios do teu reino aos pequenos, Pai, revelas! (Mt 11,25)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Por aquele tempo, Jesus pronunciou estas palavras:
11 25 “Eu te bendigo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequenos.
26 Sim, Pai, eu te bendigo, porque assim foi do teu agrado. 
27 Todas as coisas me foram dadas por meu Pai; ninguém conhece o Filho, senão o Pai, e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho quiser revelá-lo. 
28 Vinde a mim, vós todos que estais aflitos sob o fardo, e eu vos aliviarei. 
29 Tomai meu jugo sobre vós e recebei minha doutrina, porque eu sou manso e humilde de coração e achareis o repouso para as vossas almas. 
30 Porque meu jugo é suave e meu peso é leve.
Palavra da Salvação.

Comentário ao Evangelho
MANSO E HUMILDE DE CORAÇÃO
Mansidão e humildade foram duas virtudes postas em prática por Jesus, ao longo de seu ministério. Virtudes importantes para quem pretende ser Mestre, sem opressão nem arrogância em relação aos seus discípulos. Virtudes que o distinguiam de outros mestres que transformavam a religião num amontoado de prescrições rígidas e minuciosas, de difícil cumprimento. Virtudes necessárias para quem se reconhece enviado, com a missão de fazer a salvação acontecer na vida do povo, sem a intenção de se colocar no lugar do Pai.
Por ser manso e humilde, o relacionamento de Jesus com os fracos e pequeninos caracterizou-se pela paciência e pela benevolência, pelo respeito ao ritmo e ao momento de cada um. Ele sabia descer até as pessoas para solidarizar-se com suas dores e sofrimentos. Com os marginalizados, recusava-se a agir de maneira preconceituosa e arbitrária, por reconhecer-lhes a dignidade de seres humanos. Com os doentes e atribulados pelos maus espíritos, fazia-se próximo, infundindo neles a esperança de cura.
Todavia, o Jesus manso e humilde soube ser severo com os prepotentes e injustos, evidenciando sua opção pelo Reino. Embora certas atitudes e palavras do Mestre possam parecer chocantes, na verdade, são expressão de sua humildade e mansidão, por se tratarem de um recurso extremo para chamar as pessoas à conversão.
Oração
Pai, a mansidão e a humildade de Jesus sirvam de estímulo para mim, no relacionamento com os meus semelhantes. Livra-me da arrogância e da prepotência!


Fonte: domtotal.com.br

domingo, 29 de junho de 2014

29/Junho - "Tu és o Messias, o Filho do Deus Vivo!" - Dia do PAPA, São Pedro e São Paulo!

Evangelho (Mateus 16,13-19)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Tu és Pedro e sobre esta pedra eu irei construir a minha igreja; e as portas do inferno não irão derrotá-la (MT 16,18)

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, 16 13 chegando ao território de Cesaréia de Filipe, Jesus perguntou a seus discípulos: “No dizer do povo, quem é o Filho do Homem?”
14 Responderam: “Uns dizem que é João Batista; outros, Elias; outros, Jeremias ou um dos profetas”.
15 Disse-lhes Jesus: “E vós quem dizeis que eu sou?”
16 Simão Pedro respondeu: “Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo!”
17 Jesus então lhe disse: “Feliz és, Simão, filho de Jonas, porque não foi a carne nem o sangue que te revelou isto, mas meu Pai que está nos céus.
18 E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela.
19 Eu te darei as chaves do Reino dos céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus”.
Palavra da Salvação.

Comentário ao Evangelho
FÉ E MISSÃO
A missão de liderança confiada a Pedro exigiu dele uma explicitação de sua fé. Antes de assumir o papel de guia da comunidade, foi preciso deixar claro seu pensamento a respeito de Jesus, de forma a prevenir futuros desvios.
Se tivesse Jesus na conta de um messias puramente humano, correria o risco de transformar a comunidade numa espécie de grupo guerrilheiro, disposto a impor o Reino de Deus a ferro e fogo. A violência seria o caminho escolhido para fazer o Reino acontecer.
Se o considerasse um dos antigos profetas reencarnados, transformaria a Boa-Nova do Reino numa proclamação apocalíptica do fim do mundo, impondo medo e terror. De fato, pensava-se que, no final dos tempos, muitos profetas do passado haveriam de reaparecer.
Se a fé de Pedro fosse imprecisa, não sabendo bem a quem havia confiado a sua vida, correria o risco de proclamar uma mensagem insossa, e levar a comunidade a ser como um sal que perdeu seu sabor, ou uma luz posta no lugar indevido.
Só depois que Pedro professou sua fé em Jesus, como o “Messias, o Filho do Deus vivo”, foi-lhe confiada a tarefa de ser “pedra” sobre a qual seria construída a comunidade dos discípulos: a sua Igreja. Entre muitos percalços, esse apóstolo deu provas de sua adesão a Jesus, selando o seu testemunho com a própria vida, demonstração suprema de sua fé. Portanto, sua missão foi levada até o fim.

Oração
Pai, consolida minha fé, a exemplo do apóstolo Pedro que, em meio às provações, soube dar, com o seu martírio, testemunho consumado de adesão a Jesus.

Solenidade São Pedro e São Paulo.
Fonte: www;domtotal.com.br

domingo, 22 de junho de 2014

22/Junho - "Deus, Força de seus Enviados!"

Evangelho (Mateus 10,26-33)
Aleluia, aleluia, aleluia. 
O Espírito Santo, a verdade, de mim irá testemunhar, e vós minhas testemunhas sereis em todo lugar (Jô 15,26s).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus
Naquele tempo, disse Jesus a seus apóstolos: 10 26 “Não os temais, pois; porque nada há de escondido que não venha à luz, nada de secreto que não se venha a saber.
27 O que vos digo na escuridão, dizei-o às claras. O que vos é dito ao ouvido, publicai-o de cima dos telhados.
28 Não temais aqueles que matam o corpo, mas não podem matar a alma; temei antes aquele que pode precipitar a alma e o corpo na geena.
29 Não se vendem dois passarinhos por um asse? No entanto, nenhum cai por terra sem a vontade de vosso Pai.
30 Até os cabelos de vossa cabeça estão todos contados.
31 Não temais, pois! Bem mais que os pássaros valeis vós.
32 Portanto, quem der testemunho de mim diante dos homens, também eu darei testemunho dele diante de meu Pai que está nos céus.
33 Aquele, porém, que me negar diante dos homens, também eu o negarei diante de meu Pai que está nos céus”.
Palavra da Salvação.



Fonte: www.domtotal.com.br

domingo, 15 de junho de 2014

15/Junho - "Solenidade da Santíssima Trindade!"

Evangelho (João 3,16-18)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito divino,
ao Deus que é, que era e que vem, pelos séculos. Amém! (Ap 1,8).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
3 16 Com efeito, de tal modo Deus amou o mundo, que lhe deu seu Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.
17 Pois Deus não enviou o Filho ao mundo para condená-lo, mas para que o mundo seja salvo por ele.
18 Quem nele crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado; por que não crê no nome do Filho único de Deus.
Palavra da Salvação.

Comentário ao Evangelho
SOMOS AMADOS POR DEUS
A contemplação da Santíssima Trindade abre o nosso coração para o Deus amoroso, revelado por Jesus Cristo. Consciente de ser Filho, Jesus nos falou do Pai e prometeu o dom do Espírito Santo a quem tivesse fé. Revelou que tinha vindo do Pai e para o Pai voltaria, confiando ao Espírito Santo a missão de dinamizar a caminhada da comunidade de fé. Sempre que falava de Deus, referia-se à Trindade.
O envio do Filho, por parte do Pai, foi uma prova de amor imenso ao ser humano corrompido pelo pecado. Visando libertar da morte a humanidade, Jesus veio, na qualidade de portador de vida eterna. Entretanto, a perfeita salvação – o dom da vida eterna – depende de como se acolhe Jesus, e se adere à sua pessoa. Deste modo, vive-se como verdadeiros filhos e filhas de Deus, regenerados pelo Espírito.
Engana-se quem atribui a Jesus a missão primordial de julgar e condenar o mundo. A condenação depende da incredulidade em relação ao Filho enviado pelo Pai. Rejeitar o Filho significa, por extensão, rejeitar o Pai que o enviou. Por sua vez, recusar a este comporta a rejeição da vida eterna, que só ele pode oferecer. Esta insensatez, em última análise, resulta do fechamento ao dom do Espírito Santo, o único que tem o poder de atrair o ser humano para Deus. Portanto, embora o desígnio primeiro da Trindade seja o de salvar a humanidade, resta sempre a possibilidade de o ser humano servir-se de sua liberdade para fazer-se prisioneiro de seu egoísmo.

Oração
Pai, louvo-te e agradeço-te por nos teres amado tanto, a ponto de oferecer-nos a salvação, por meio de teu Filho, ao qual somos atraídos pela força do teu Espírito
Fonte: www.domtotal.com.br

domingo, 1 de junho de 2014

01/Junho - "Diante dos Apóstolos, Jesus subiu aos céus!"

Evangelho (Mateus 28,16-20)

Aleluia, aleluia, aleluia.
Ide ao mundo, ensinai aos povos todos; convosco estarei, todo os dias,
até o fim dos tempos, diz Jesus (Mt 28,19s).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.

Naquele tempo,
28 16 os onze discípulos foram para a Galiléia, para a montanha que Jesus lhes tinha designado.
17 Quando o viram, adoraram-no; entretanto, alguns hesitavam ainda.
18 Mas Jesus, aproximando-se, lhes disse: "Toda autoridade me foi dada no céu e na terra.
19 Ide, pois, e ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
20 Ensinai-as a observar tudo o que vos prescrevi. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo".
Palavra da Salvação.

Comentário ao Evangelho

A MISSÃO UNIVERSAL
A Ascensão descortinou para os apóstolos um vasto campo de missão que abrangia o mundo inteiro e toda a humanidade. Uma vez concluída a caminhada terrena do Messias, urgia levar adiante esta missão, para que todos pudessem beneficiar-se da salvação realizada por ele.
Enviados pelo poder que Jesus recebeu do Pai, os apóstolos deveriam partir, dispostos a caminhar por todas as estradas do mundo, e a anunciar a Boa-Nova da salvação a quantos encontrassem. Ninguém podia ser deixado de lado, pois a salvação é um direito de todos.
O sinal de adesão a Jesus dar-se-ia no batismo feito “em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”. Seria a forma de vincular toda a humanidade com o Pai, por meio de Jesus, na força do Espírito Santo. Desta comunhão de amor deveria surgir uma humanidade nova, fundada na filiação divina e na fraternidade.
Os apóstolos tinham como tarefa levar os novos discípulos a pautar suas vidas pelos ensinamentos do Mestre. Nada de novas doutrinas! Bastaria ensinar os batizados a observar tudo quanto Jesus lhes havia ensinado: nada mais do que amar a Deus e ao próximo, como fora explicitado no Sermão da Montanha.
Uma certeza deveria animar os apóstolos: o Ressuscitado estaria para sempre junto deles, incentivando-os a serem fiéis à missão. Portanto, nada de se deixarem abater pela grandiosidade e pelas exigências da tarefa recebida. 

Oração
Pai, que a certeza da presença de teu Filho Jesus seja estímulo para o cumprimento da missão que recebi: a de proclamar o Reino a todos os povos.


Fontes: www.domtotal.com.br
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domingo, 25 de maio de 2014

25/Maio - "VI Domingo da Pascoa!"

Evangelho (João 14,15-21)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Quem me ama realmente guardará minha palavra, e meu Pai o amará, e a ele nós viremos (Jo 14,23).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 14 15 "Se me amais, guardareis os meus mandamentos.
16 E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Paráclito, para que fique eternamente convosco.
17 É o Espírito da Verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece, mas vós o conhecereis, porque permanecerá convosco e estará em vós.
18 Não vos deixarei órfãos. Voltarei a vós.
19 Ainda um pouco de tempo e o mundo já não me verá. Vós, porém, me tornareis a ver, porque eu vivo e vós vivereis.
20 Naquele dia conhecereis que estou em meu Pai, e vós em mim e eu em vós.
21 Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é que me ama. E aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu o amarei e manifestar-me-ei a ele".
Palavra da Salvação.

Comentário ao Evangelho
O ESPÍRITO VERDADEIRO
Num contexto de ódio e de perseguição, a promessa feita por Jesus de dar aos discípulos o Espírito da Verdade reveste-se de suma importância. Foi a forma de protegê-los contra o erro e a mentira, ciladas montadas pelo mundo para desviá-los do bom caminho. Sem esta ajuda salutar, com muita probabilidade, deixar-se-iam levar pelas sugestões do falso espírito, chegando a renegar sua condição de discípulos. Pois, enquanto o Espírito da Verdade conduz ao Deus verdadeiro, o espírito da mentira conduz aos falsos deuses, aos ídolos.
O Espírito é designado como Paráclito, ajudante dos discípulos de Jesus. Assim, não seriam deixados à própria sorte, numa espécie de perigosa orfandade. A presença do Espírito de Verdade junto deles daria continuidade à de Jesus. Eles teriam sempre a quem recorrer, pois o Espírito estaria neles e "com eles para sempre". 
A comunidade cristã sempre correria o sério risco de ser levada pelo espírito da mentira. Por isso, precisava da presença constante do Espírito da Verdade para manter-se sempre no bom caminho. Quanto maior esse risco, tanto mais necessária fazia-se a presença desse Espírito que conduz à verdade e à vida. Ele haveria de ser uma luz a expulsar as trevas, de modo a permitir aos discípulos caminhar com segurança rumo à casa do Pai.

Oração
Pai, concede-me o dom do teu Espírito que, como luz, dissipa as trevas e me faz caminhar seguro pelos caminhos de teu Filho Jesus.


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